Avó encontra filha e neto de 1 ano mortos em colchão em Alterosa; corpo da mulher tinha TV em cima

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
IMPRIMIR
Share on facebook
Share on whatsapp
Share on email
Share on print

Corpos estavam em estado avançado de decomposição

Uma mulher, de 29 anos, e o filho dela, de apenas 1 ano, foram encontrados mortos dentro da casa onde moravam, em Alterosa, no Sul de Minas, na terça-feira (20 de maio). Os corpos, que estavam em estado avançado de decomposição, foram encontrados pela mãe da vítima, de 57 anos.
Segundo a Polícia Militar (PMMG), a mãe da vítima contou que não tinha contato com a filha havia quatro dias, mas não estranhou a ausência porque a filha tinha o costume de ir até a cidade vizinha de Conceição Aparecida, onde residia o namorado dela.
Na terça-feira, entretanto, funcionários do Centro de Referência em Assistência Social entraram em contato com a mulher, alegando que não conseguiam falar com sua filha e pedindo que ela tentasse localizá-la. A mulher foi, então, até a casa da filha e encontrou o portão aberto. Ao entrar no quintal, percebeu que a casa estava fechada e sentiu um forte odor.
Ela conseguiu abrir uma janela da casa e percebeu que o mau cheiro estava ainda mais forte e que a residência estava cheia de moscas. Em seguida, conseguiu se apoiar em uma porta de guarda-roupa para visualizar o interior do imóvel e se deparou com o corpo da filha. Desesperada, saiu gritando por socorro na rua.
Um vizinho ouviu os gritos e arrombou a porta da cozinha, pensando que o filho da mulher ainda pudesse estar vivo. Mas se deparou com o corpo da criança ao lado do da mãe e acionou a PM imediatamente. Os militares conversaram com vizinhos, que negaram ter visto ou ouvido qualquer atitude suspeita no local.
Um primo da vítima contou que a familiar foi vista no sábado (17 de maio) com o namorado em um bar. O homem teria ido ao comércio para quitar uma dívida da companheira. O parente relatou que, em data anterior, o homem teria agredido sua prima. Ele também revelou que, no último mês, o companheiro da vítima descobriu que não era o pai da criança de 1 ano.
Segundo relato do primo, o homem teria pedido que a vítima não revelasse o resultado para as pessoas, mas ela teria se negado e contado à família sobre a verdadeira paternidade do filho.
Conforme a PM, os corpos estavam dentro de um quarto, sobre um colchão e cobertos com cobertores. O corpo da mulher tinha sobre ele uma televisão de tubo. Devido ao estado avançado de decomposição, não foi possível identificar possíveis causas das mortes ou marcas de violência.
A perícia da Polícia Civil (PCMG) esteve no local e verificou que os corpos aparentavam estar ali havia pelo menos três dias. A mulher tinha uma calça amarrada na região do tórax, mas não era possível confirmar se ela estava enrolada no pescoço. Os corpos foram liberados para uma funerária local. O caso será investigado.

 

(Raíssa Oliveira – O TEMPO)

Notícias Recentes