A mente é um instrumento perfeito. Mas não a usamos com sabedoria. É que nós ficamos achando que ela simplesmente faz o tudo e pronto. Fomos educados para usar a mente a pensar, e, não a sentir. Sentimento? Porque não juntamos os dois, pensamento sentimento? Pense, medite e abandone a mente e “sinta”. Verás, o quão profundo é estar inteiro no que estiver fazendo. Vai dançar, então dance; mas dance tão inteiro a ponto de não pensar em nada, você será a dança. E se for cantar, cante; entretanto, experimente, seja a música. Apenas “sinta” e permaneça em silêncio com a mente, seja ele e escute o silêncio, já teve a sensação de ouvi-lo? O silêncio tem som, comprova a ciência. Você ouve o silêncio, quando vamos dormir, ao término de uma conversa, nós o “detectamos”! Nós o “escutamos” e pode significar desapego, libertação, livramento. Esvaziamento de algo que já não faz mais sentido. O silêncio também pode refletir felicidade, certeza, convicção: sabermos os momentos certos para calarmos e guardarmos aquilo que pensamos, nos ajudam a resolver problemas. E quantos resolvi, em silêncio! Sei, o silêncio pode ser o mais ensurdecedor do que qualquer barulho. Os filósofos dizem que o começo da sabedoria é o silêncio e “easter egg”, uma pista…
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: [email protected]